Hoje terça-feira dia 25 de Maio, fomos ao edifício dos antigos paços do concelho, onde, primeiro, a nossa turma apresentou o curso e a vila da Chamusca e de seguida assistimos a duas palestras, uma sobre os aspectos do clima, solo, vegetação e geologia, e outra sobre a rede de áreas marinhas protegidas do Porto Santo. À tarde visitámos um campo experimental de agricultura e a Ecoteca.
A ilha do Porto Santo já foi bastante produtiva a nível agrícola, nomeadamente no cultivo de cereais, melancias, meloas e vinha. Actualmente é uma ilha que depende do exterior. Na região os grandes responsáveis por este facto são o clima (pouca precipitação) e o solo que não permitem produzir de tudo, mas o que é produzido tem um sabor muito característico.
No campo visitado não se trata propriamente de agricultura biológica, mas tentam evitar ao máximo o uso de químicos, utilizando a compostagem da matéria verde. A agricultura biológica requer o cumprimento de muitos cuidados e regras. Aqui, devido aos danos causados pelo vento, as culturas plantadas são apenas vinhas, figueiras, romãzeiras, pitangueiras e alfarrobeiras. Quanto ao solo este é muito rico em potássio e cálcio, daí as características das plantações serem únicas. A água para rega vem de uma nascente que em tempos abasteceu a população antes da existência da central dessalinizadora. Também captam água da chuva que vai para o poço (até a água do aeroporto). Estes são os dois sistemas de captação de água. A rega das vinhas faz-se gota a gota o que diminui as perdas de água.
Em Porto Santo a festa da vinha realiza-se no final de Agosto, ou seja, mais cedo do que em Portugal Continental.
No final da visita algumas pessoas provaram o vinho produzido localmente e falou-se da possibilidade de trazer as castas Listrão e Caracol para a Chamusca.
Patrícia
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